Consumo de álcool na visão espirita

 

No Brasil, o consumo de álcool é uma atividade corriqueira por grande parte da sociedade, seja no consumo da famosa “cervejinha” no fim do dia cansativo ou mesmo na ingestão de bebidas com teor alcoólico maior em festividades específicas.
Antes de entrarmos mais a fundo na questão, é importante ressaltar que a Doutrina Espírita prioriza o esclarecimento e respeita o uso do livre-arbítrio de cada um.
No Brasil, o consumo de álcool é uma atividade corriqueira por grande parte da sociedade, seja no consumo da famosa “cervejinha” no fim do dia cansativo ou mesmo na ingestão de bebidas com teor alcoólico maior em festividades específicas.
Surge aqui uma questão para muitos que chegam de paraquedas no Espiritismo: pode o espírita beber álcool? Bom, considerando o livre arbítrio de cada um e o senso de responsabilidade que, em tese, as pessoas adquirem ao longo de suas existências, não há nada que o proíba. Entretanto, vale ressaltar que tanto o espírita quanto qualquer outro indivíduo deveria evitar os excessos.
Mediunicamente, o álcool é um acesso para influenciações obsessivas para espíritos estagnados. Teoricamente, o indivíduo tem domínio sobre o próprio espírito. Acontece que, quando embriagado, esse domínio perde força. Isso significa que se você ingerir álcool socialmente, de vez em quando, ou todos os dias, necessariamente você estará sendo obsediado? A resposta é sim e não.
Acima das condições materiais, dos comportamentos e hábitos alimentares, se encontra a moral. Ela é uma condição superior a tudo que pode ser benéfico ou maléfico ao indivíduo. Existem pessoas que não bebem uma gota de álcool e que não progridem moralmente. Existem aquelas que bebem e que são moralmente mais adiantadas.
Entendemos aqui que não se trata unicamente de ingerir álcool, mas da jornada que o indivíduo toma, apesar de todos os fatores materiais.
Para finalizar essa reflexão, deixo aqui com vocês a seguinte lição: todos os seres podem ser luz, desde que queiram ser. Dessa forma, ingerir ou não ingerir álcool, dada a condição atual do planeta, é um dos últimos quesitos a serem considerados em termos de evolução moral.
Texto de Henrique Arcena

 

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