Quem bate cabeça pro atabaque, respeita uma energia que não se mede e
reconhece que a vida da nossa Umbanda soa num couro que apanha, escorre
no suor daquele que bate e daquele que canta, e encanta o Preto Velho, o
Caboclo e a Criança.
Quem bate nesse couro que tanto apanha, faz
de seus braços e de suas mãos a extensão de sua alma, dá voz a Zambi e a
todos os Orixás. Bate com força. Bate com fé. Bate com emoção. Quem
bate num atabaque de terreiro, passa para o couro as batidas do coração.
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